Obras PI

Começaram as obras no Palheiro 1.
A partir de agora iremos colocar fotos do andamento das obras em slideshow para cada um dos palheiros.

Começou!

As obras de recuperação no Palheiro do Castelo I começaram!
Nesta primeira fase vai-se proceder à limpeza e algumas demolições das estruturas existentes.
Para optimizar meios iremos, em breve, iniciar as limpezas do Palheiro do Castelo IV.
Os restantes Palheiros começarão a ser intervencionados no inicio de 2010.
Divulgaremos fotos desta primeira fase assim que possível (uma ou duas semanas).
Mas para já fica o anúncio "oficial" do inicio das obras.
Ainda não aceitamos "marcações"...

Prestes a começar...

Soubemos há alguns dias que o nosso projecto de financiamento no QREN foi aprovado. Em breve iremos iniciar as obras de reconstrução dos Palheiros do Castelo. Boas notícias!

Receitas da Beira: Tigelada

Enquanto esperamos pelos resultados do concurso de apoio do QREN aqui vai mais uma receita para adoçar a boca. Não sabemos se é original da Beira... mas comia-se por lá em casa dos avós.

Tigelada:

1 l de Leite
12 ovos
500 g de açúcar
canela q.b.

Misturar tudo muito bem com a batedeira (ou à mão).
Deitar num tacho de barro untado com manteiga e polvilhar com canela.
Leva-se ao forno quente durante cerca de 30/40 minutos até criar uma crosta por cima e parecer firme ao toque. No final tapa-se com uma tampa para criar molho enquanto arrefece. Pode comer-se frio ou morno consoante o gosto.

Receitas da Beira: Orelhas de Abade

Algumas receitas são "de família" mas preferimos desvendar segredos a que elas caiam no esquecimento...

Esta versão das Orelhas de Abade é mesmo da zona do Sabugal; circula na nossa família há já várias gerações.

Ingredientes:
5 ovos
5 colheres de sopa de azeite
5 colheres de sopa de açucar bem cheias (podem ser até mais 3 ou 4 colheres consoante o gosto)
5 colheres de sopa de aguardente
5 colheres de sopa de leite (ou metade da casca de ovo)
1 pacotinho de canela
1 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal
700g de farinha de trigo extrafina

Colocar os ingrediente, excepto a farinha, por ordem e ir mexendo. Finalmente acrescentar a farinha aos poucos e misturar tudo.
Tender "linguas" com aproximadamente um palmo de comprimento e meio de largura.
Fritar em azeite e dobrar a "língua" ao colocar na frigideira.
Deixar dourar e no fim polvilhar com açúcar e canela.

Quando os Palheiros do Castelo estiverem prontos, poderá provar por lá esta e outras iguarias. Até lá, porque não tentar a sua sorte na cozinha? Bom proveito!

os palheiros são muito mais do que paredes

Os "Palheiros do Castelo" são um projecto que alia turismo, natureza e cultura. À medida que o projecto de reconstrução avança, queremos ir construindo também aqui um mapa das nossas referências; os percursos pela natureza, os passeios históricos, o artesanato, as tradições orais, a gastronomia.

Nas próximas semanas vamos fazer sugestões de visitas no Concelho do Sabugal, publicar imagens de aldeias, castelos e paisagens, contar histórias e lendas, e até divulgar as receitas culinárias da família que têm passado de geração em geração.

E se tiver sugestões, serão muito bem-vindas!

O que são os "palheiros do castelo"?

Três casas rústicas e um palheiro em xisto e pedra, localizadas no coração do centro histórico do Sabugal, que estão a ser transformadas em Casas de Campo.

O palheiro irá ter dois quartos e tem um logradouro com vista sobre o rio Côa. O muro do logradouro é a muralha do Castelo.
Uma das casas rústicas terá também dois quartos. Tem um pequeno pátio à entrada e fica mesmo em frente à porta do Castelo.
Colada a esta casa, fica uma outra, mais pequena, que terá apenas um quarto.
Alguns metros à frente fica o "palheiro" maior: três quartos e uma sala ampla bem no centro das típicas ruas de granito.

Acompanhe esta transformação.

Um projecto que começa

Tudo começou com um palheiro e um logradouro. Um palheiro de xisto e granito e um logradouro com vista sobre o rio Coa.

Dentro da muralha do Castelo do Sabugal está a nascer o projecto: "Palheiros do Castelo". Um projecto de turismo no espaço rural e de promoção da nossa cultura e património assente na recuperação de casas rústicas e palheiros de pedra. E na nossa paixão pela vista daquele primeiro logradouro.

Nos próximos tempos aqui deixaremos testemunho deste percurso.